Fiquei tanto tempo sem escrever que nem sei por onde começar... aconteceram tantas coisas nesses últimos meses, tanto que já estou com seis meses de gestação, vinte e cinco semanas com o meu amado dudu na barriga. Meu primeiro dia das mães e o último que comemorarei com um bebezinho chutando, socando e dando cabeçadas dentro do meu útero, que se expandiu de tal maneira que hoje eu me olho no espelho, avisto meu barrigão e penso; ''agora sim, tenho certeza que tem um pequeno ser aí dentro, que é meu e que se apossou do meu ventre...'', pois é a morada provisória do meu homenzinho, durante esses nove meses...
It's a baby boy, my dudu s2
Já que pulei muitas partes, vou tentar atualizá-los dos acontecimentos passados. Dia onze de abril, aniversário da minha irmã caçula, o dudu fez o seu segundo ultrassom morfológico. Foi tão emocionante quanto o primeiro, porém, nessa segunda vez, ele não quis saber de mostrar o rostinho, ficou de bruços, que nem uma tartaruguinha com a cabeça encaixada na minha bacia no lado direito. Por mais que o doutor mexesse freneticamente para que ele se movesse e saísse daquele cantinho, nada... o baby é teimoso que nem a mãe dele - rs. Fico feliz que a cada dia que passa o sinto mais parecido comigo em gênio e personalidade. Embora, eu ainda ache, que o dudu será muito mais amável com as pessoas e também esportista... pois, segundo o médico, ele fez com a mãozinha, um ''mini-hang-loose'' kkkk... e não é que pareceu mesmo??? - quando eu estava quase chorando de emoção, o médico me vem com essa piadinha e eu acabo rindo meio a meias-lágrimas - rs. Minha mãe me acompanhou nesse segundo ultrassom novamente. E falo ''meu filho'' porque nesse dia confirmou-se mesmo de que se trata de um pequeno príncipe - o meu parceirinho, o meu homenzinho, o meu ursinho... isso foi ótimo, pois no início eu queria uma menina, mas quando em março o primeiro doutor deu o palpite de menino, eu trabalhei durante um mês com essa ideia fixa na cabeça de como seria ser mãe de um garotão - e eu me apeguei de tal maneira, que mesmo sem ter a certeza clínica, mas meu coração já dizia que sim - eu me acostumei a conversar com a minha barriga... chamava o pequeno ser ali dentro de dudu... era ''oi, filho...''; ''tá com fome dudu?''; ''vamos dormir dudu?''; ''a mamãe ama vc, filho querido''... - e assim, me apaixonei para sempre pelo o meu filho.
Deus é perfeito - fez da vida um milagre...
É muita emoção e muitos detalhes para se contar em um post só, mas eu andei tão ansiosa, como de praxe... que eu tenho registrado tudo, inclusive sintomas físicos e psicológicos no facebook e está me fazendo muito bem, pois, sinto de perto o apoio e calor verdadeiros de todos aqueles que torcem por mim e pelo o meu filho, afinal, não é nada fácil ser uma mãe solteira. Fora isso, eu também me registrei em dois fóruns e cheguei a escrever numa agenda que ganhei no dia dos professores na escola que trabalhei ano passado, porém fiquei também um pouco desanimada e parei. Então, percebi que a gravidez é um momento único e de estado de graça que só a mulher consegue vivenciar e decidi de alguma forma, registrar aqui, na agenda, ou seja onde for, pelo menos, algumas coisas sobre essa fase mágica da minha vida.
Os pezinhos do meu meninão ;D
E como diz o próprio título, ''Feliz Dia das Mamães'' pra mim, pra minha mãe, mulheres mães da minha família, e amigas mães e todas as mães que fazem jus ao ''cargo'' - rs. E pode chutar bastante hoje para comemorar filho, que isso me lembra que nunca mais estarei sozinha. Você é o presente que eu estava pedindo a Deus, pois, ano passado foi um ano difícil, turbulento... e finalmente você veio para dar um novo sentido e acrescentar um amor que eu já não tinha há tempos, daqueles que resolveram me decepcionar e me abandonar. No final dos quatro para os cinco meses foi quando efetivamente consegui sentir o movimentos vigorosos do meu dudu. Movimentos sinéticos e precisos.
''Feliz Dia do meu Filho'', do amor da minha vida - Eduardo Oliveira.
Seis meses - ''Oh happy day''